Uma das opções mais usadas no combate a incêndio são os extintores, porém há diferentes tipos que devem ser empregados de maneira correta para cada situação. Como veremos ao longo deste texto.

Os incêndios em edificações são mais comuns que a maioria das pessoas imagina. Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, nos últimos 5 anos foram atendidas 166.026 ocorrências de incêndios, que vitimaram 4.658 pessoas, além dos danos materiais, financeiros e ao meio ambiente. 

O prejuízo é inevitável, porém quando o incêndio é controlado no início, este é obviamente menor.

Desse modo, é de extrema importância sabermos como nos portar diante dessas situações e conhecer os instrumentos que poderão ajudar. Além disso, todas as edificações e áreas de risco, com exceção de uso residencial unifamiliar, devem estar dentro das normas e possuir o auto de vistoria do corpo de bombeiros (AVCB).

A princípio, é importante tomar conhecimento da classe de incêndio para poder escolher a melhor maneira de se extingui-lo.

A classificação é feita basicamente pelo material do combustível, como veremos a seguir.

• Classe A: composta pelos materiais combustíveis sólidos que queimam e deixam resíduos (ex.: papel, madeira, plásticos termoestáveis, borrachas, tecidos e fibras orgânicas);
• Classe B: o fogo é causado pela combustão de líquidos ou gases inflamáveis, combustíveis, graxas e plásticos que queimam apenas em superfície e não geram resíduos;
• Classe C: incêndio gerado pela queima de equipamentos e instalações elétricas energizadas, tais como quadros de força, fiação elétrica, transformadores, eletrodomésticos, etc. (ex.: televisão, computadores…);
• Classe D: fogo causado por metais combustíveis como magnésio, titânio, potássio, lítio, sódio e zircônio;
• Classe K: classificação do fogo e gordura em cozinhas.

Para combater essas classes de incêndio, existem quatro tipos de extintores: extintor de pó químico, gás carbônico, água pressurizada e espuma mecânica.